Ao falar de defesa temos que diferenciar entre a defesa com contato e a esquiva. Para realizar uma esquiva se necessitam várias caraterísticas claramente diferenciadas, tais como: agilidade, velocidade de reação, percepção da distância e da situação dentro do recinto de combate e, com certeza, uma clara concepção do sentido e direção da ação do atacante.
Ao realizar uma esquiva evitamos lesões que com uma parada ou bloqueio pode-seriam dar. Portanto, a maior vantagem da esquiva está na ausência de lesões possíveis por contato físico e no consequente desequilíbrio do contrário ao não obter um contato no seu ataque.
Na ilustração correspondente se vê uma esquiva lateral perante um ataque de um pontapé frontal-circular. É evidente o desequilíbrio do atacante ao falhar a sua ação ofensiva e a predisposição do defensor para realizar um posterior contra-ataque. Na ilustração correspondente observamos um corpo o corpo e como se defende o competidor conseguindo de novo a distância de combate mediante um pontapé frontal-circular.
O tipo de ataques que se apresentam na atualidade na competição exigem ao defensor possuir grande rapidez de reação e velocidade de deslocamento, que lhe ajudassem a fazer frente com êxito às diversas situações do combate.
Deve ter agilidade e excelente coordenação de movimentos perante situações ofensivas generalizadas, para reagir a partir da posição de partida ou intermédias perante situações comprometidas. O defensor deverá possuir força física geral e especializada na musculatura das extremidades inferiores, que lhe permitam exercitar os movimentos bruscos de partida e parada.
A resistência muscular é uma qualidade indispensável, porque lhe permite ao defensor repetir com perseverança os movimentos específicos dos seus deslocamentos no terreno de jogo.
O defensor deve ser tenaz, combativo, perseverante, valente e decidido nas ações, oportuno, demonstrar calma e sangue frio sem decair embora a fase de ataque contrário seja prolongada. Só neste caso lhe será útil, dado que a economia na defesa desempenha um papel primordial para poder render ao máximo em todas as áreas ou núcleos (físico-técnico-tático-psicológico).
O defensor deve estar atento para antecipar-se numa fração de segundo à verdadeira intenção do adversário, e não deixar-se enganar por este (pela calma) ou pelo menos tentar descobrir o que pretende, para poder intervir com êxito. E a sua atenção deve procurar os momentos difíceis do ataque adverso, pois nestes instantes as possibilidades ofensivas são menores, chegando inclusive a serem nulas nas fases preparatórias.
O defensor não deve saltar diante do adversário nem atuar de forma definitiva, em possível previsão de uma finta. Deve deslocar-se com passos pequenos e rápidos (ou deslizamentos), mantendo continuamente contato com o chão (pés), deste modo poderá reagir rapidamente perante as atuações decisivas do atacante.
Defesa de vigilância
É a distância verde com respeito às zonas de perigosidade adversa, ou seja, longínqua, e somente se reduzirá em caso de que o oponente tenda a correr para nós com clara intenção ofensiva (para cortar-lhe o passo). Defesa de perto: É quando o adversário se predispõe a atacar, invadimos a distância vermelha provocando o ataque, quase imediatamente, com o que conseguimos conhecer o instante ofensivo, e nos valemos principalmente dos bloqueios como sistema defensivo.
Este tipo de defesa tem grandes possibilidades de êxito quando os atacantes não possuem rapidez e a técnica correspondente para superar o defensor. É a base defensiva do sistema de contra-ataque do punho.
Defesa em corpo o corpo
É o conjunto de técnicas defensivas, que garantam a segurança nesta situação, tão freqüente às vezes no transcurso do combate, dado que ao obter esta tranquilidade podemos notar mais ben uma tentativa ofensiva. Esta intenção nos beneficia amplamente dentro da área de economia energética utilizando-o como repouso.
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